Os policiais federais estão executando sete mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que abrangem tanto o Distrito Federal quanto o estado do Rio de Janeiro. Uma das figuras centrais nesse inquérito é o deputado Carlos Jordy, do PL do Rio de Janeiro. Ele trouxe à tona a operação por meio de uma postagem em suas redes sociais, destacando que a ação ocorreu no dia do aniversário de sua filha. Jordy descreveu a situação como uma “perseguição implacável”, mencionando a determinação do ministro Flávio Dino, do STF.
As acusações contra o deputado giram em torno do suposto desvio de recursos de sua cota parlamentar para uma empresa que, segundo ele, opera no aluguel de carros. Jordy defende que essa prática é legítima, argumentando que a mesma empresa é utilizada por outros parlamentares, incluindo seu colega, o deputado Sóstenes Cavalcante, também do PL do Rio de Janeiro. Ele afirmou ainda que a empresa já presta serviços desde o início de seu mandato. A busca por um posicionamento da assessoria de Sóstenes não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
As investigações apontam para uma sofisticada rede de conivência entre os envolvidos, que teriam trabalhado em conjunto para desviar e ocultar verbas públicas. A operação representa um grande esforço da Polícia Federal para desmantelar esquemas ilícitos que comprometem a integridade da gestão pública e a aplicação correta de recursos destinados a funções essenciais do Estado. Assim, a Operação Galho Fraco se destaca como um importante capítulo nas iniciativas de combate à corrupção no Brasil.
