Em sua discurso de posse, Tavares enfatizou um dos pilares de sua gestão: o firme combate a candidaturas ligadas ao crime organizado. Ele deixou claro que não haverá tolerância com qualquer tipo de influência delituosa nos processos eleitorais, ressaltando a necessidade de manter a integridade do voto popular. O novo presidente assegurou que o “voto pertence ao eleitor” e não pode ser “comprado, coagido ou manipulado” por organizações criminosas, incluindo milícias e o tráfico de drogas.
Tavares mencionou ainda que, como parte de sua política de transparência e responsabilidade, não hesitará em indeferir registros de candidatos que tenham qualquer ligação, direta ou indireta, com o crime. Essa postura é considerada uma resposta aos desafios que o Estado do Rio enfrenta, em um contexto onde a corrupção e a violência têm sido temas recorrentes nas discussões políticas.
A trajetória de Claudio de Mello Tavares no judiciário fluminense é notável. Desde 1998, ele ocupa o cargo de desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Entre suas atuações, destacam-se a corregedoria-geral da Justiça no período de 2017 a 2018 e a presidência do TJRJ no biênio 2019-2020. Além disso, de março a dezembro de 2025, Tavares esteve à frente da vice-presidência e da Corregedoria Regional Eleitoral do TRE-RJ.
A cerimônia de posse não só marcou a ascensão de Tavares, mas também foi a ocasião em que o desembargador Fernando Cerqueira Chagas assumiu os cargos de vice-presidente e corregedor regional eleitoral do TRE-RJ, completando a nova composição da diretoria do tribunal, que agora terá como uma de suas principais metas garantir a lisura e a segurança dos próximos pleitos eleitorais. Essa mudança na liderança do tribunal é vista como uma estratégia fundamental para reforçar a legitimidade do sistema eleitoral em um momento crítico para a política do estado.







