O episódio se deu às vésperas de um evento significativo: o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas, que enfrentam acusações relacionadas a uma suposta trama golpista. Flávio Dino, como membro da Primeira Turma do STF, está diretamente envolvido nesse processo judicial. Ao avistar o ministro sentado, a mulher iniciou uma série de gritos, demonstrando sua hostilidade de forma clara e agressiva. Ela afirmou que o “avião estava contaminado” e desrespeitou Dino de forma contundente.
A tentativa de ataque foi rapidamente frustrada pela equipe de seguranças que acompanhava o ministro, que interveio a tempo de evitar uma situação ainda mais grave. Agentes da Polícia Federal no aeroporto maranhense foram acionados e, ao desembarcar da aeronave, a mulher foi identificada e sua detenção elaborada.
Uma nota oficial da assessoria de Flávio Dino expressou pesar pelo que ocorreu, classificando as agressões como inaceitáveis. A mensagem enfatizou a importância da civilidade e do respeito em ambientes públicos, principalmente em locais como aviões, que servem a uma necessidade crucial de transporte.
Após o incidente, Flávio Dino recebeu uma onda de apoio de várias instituições. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) criticou o ato como um retrocesso civil e uma escalada preocupante de intolerância direcionada ao Judiciário. A AMB reafirmou sua solidariedade ao ministro e destacou a urgência de um diálogo respeitoso para enfrentar os desafios do país. Por sua vez, a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) também se manifestou, reiterando que a liberdade de expressão não deve ser confundida com permissões para o ódio e violência.
Em uma postagem nas redes sociais, Flávio Dino agradeceu as manifestações de apoio e reiterou a importância de valores como respeito e convivência pacífica, mesmo diante de situações adversas. Ele ressaltou que o foco deve estar na promoção da civilidade e no fortalecimento do diálogo na sociedade.
-
-
-
-
