O episódio de injúria ocorreu em um shopping de Brasília no dia 29 de dezembro de 2022. De acordo com a acusação do Ministério Público, a mulher abordou o ministro no local e o insultou, chamando-o de “ladrão” e “vagabundo”, além de acusá-lo de “roubar o país”. Quando os seguranças pessoais do ministro intervieram e ela foi detida, a acusada os ofendeu com termos racistas, como “macacos”, e fez comentários preconceituosos sobre o estado do Maranhão, de onde são naturais tanto o ministro quanto os seguranças.
O juiz Marcos Francisco Batista, responsável pela decisão emitida em 30 de novembro, afirmou que as expressões utilizadas pela acusada foram claramente ofensivas e discriminatórias em relação à nacionalidade das vítimas, evidenciando o crime de injúria racial. Além da prestação de serviços à comunidade, a mulher terá que indenizar os seguranças em R$ 5.680.
A defesa da acusada alegou durante o processo que as falas proferidas não constituíram crime, buscando a absolvição de sua cliente. A Agência Brasil está em busca de contato com os representantes legais da acusada para obter mais informações e possíveis declarações sobre o caso.