A Defensoria Pública de São Paulo solicitou a reabertura das investigações e revisão das decisões de arquivamento, buscando análise mais aprofundada dos casos. A atuação da Defensoria Pública em relação à Operação Escudo ocorre em colaboração com o Ministério Público, ambos em busca de esclarecimento dos fatos e responsabilização por eventuais ilegalidades.
A Operação Escudo foi deflagrada pelo governo estadual após a morte de um policial militar, com o intuito de combater o tráfico de drogas na região. No entanto, a ação resultou na morte de 28 pessoas, levantando questionamentos sobre possíveis execuções e violações de direitos humanos.
Organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram as mortes como execuções, enquanto entidades como o Conselho Nacional de Direitos Humanos apontaram falhas graves nas investigações. Relatórios da Defensoria Pública de São Paulo revelaram que a maioria das prisões em flagrante durante a operação não envolviam apreensão de armas e que a maioria dos detidos eram pardos.
Diante das denúncias e questionamentos, a pressão sobre o governo para interromper a Operação Escudo foi intensa, levando a alterações na operação que passou a ser chamada de Operação Verão. As autoridades permanecem em silêncio em relação às solicitações de revisão das investigações, enquanto a sociedade civil e organizações de direitos humanos seguem em busca de respostas e justiça.