JUSTIÇA – Moraes Rejeita Visita de Deputado a Bolsonaro e Destaca Investigação Conectada ao Ex-Presidente

Na última sexta-feira, 8 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou um pedido do deputado federal Gustavo Gayer, do PL de Goiás, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar. A decisão foi divulgada após a determinação, na segunda-feira anterior, que limitou as visitas ao ex-presidente, que reside em Brasília.

A negativa de Moraes se fundamenta no fato de que Gustavo Gayer está sob investigação em um processo que corre em segredo de Justiça e que se relaciona com questões envolvendo Bolsonaro. Apesar de não entrar em detalhes sobre as investigações, a decisão ressalta a cautela do ministro em relação ao contato do ex-presidente com pessoas que possam estar ligadas a investigações em curso.

Um dos pontos centrais das restrições impostas a Jair Bolsonaro é a proibição de que ele mantenha qualquer tipo de comunicação com réus ou investigados em ações penais relacionadas a supostas tentativas de golpe, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que estaria investigado por incitar intervenções do governo dos Estados Unidos contra o Brasil e seus magistrados.

Em sua decisão, Moraes afirmou que “em face da medida cautelar imposta ao custodiado Jair Messias Bolsonaro pela decisão de 17/7/2025, consistente em proibição de comunicar-se com réus ou investigados em ações penais”, a autorização para Gayer visitar Bolsonaro foi indeferida.

É importante ressaltar que, apesar das limitações impostas, Moraes permitiu que outros deputados, próximos aliados de Bolsonaro, bem como seus médicos particulares, realizem visitas ao ex-presidente. Quanto aos familiares, como filhos e netos, a legislação permite que esses visitem Bolsonaro sem a necessidade de autorização prévia, o que demonstra uma clara divisão entre as restrições impostas a investigados e a liberdade dos laços familiares.

Assim, a situação de Jair Bolsonaro segue acompanhada por um rigoroso sistema de controle e supervisão, à medida que as investigações processuais continuam a se desenrolar.

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