Essa decisão coloca o ministro Cristiano Zanin, presidente e responsável por organizar a agenda da Primeira Turma do STF, no centro das atenções. Zanin é o responsável por marcar a data do julgamento e conduzir o processo da acusação contra os 12 integrantes do chamado núcleo 3 da trama golpista.
A denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra essas 34 pessoas envolvidas na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito evidencia a gravidade do caso. A divisão da trama em núcleos visa facilitar a análise e a tramitação do processo, permitindo um olhar mais detalhado sobre cada grupo de acusados.
O núcleo 3 é descrito como responsável por promover ações táticas que visavam culminar no golpe. Uma das estratégias teria sido uma campanha pública deliberada para pressionar o Alto Comando das Forças Armadas a aderir ao conluio golpista, conforme aponta a denúncia da PGR.
Essa é a segunda parte da trama golpista liberada para julgamento por Alexandre de Moraes, que é o relator do caso no STF. O primeiro núcleo – que inclui Bolsonaro, ex-ministros e generais da reserva do Exército – já teve o julgamento marcado para o próximo dia 25 de março.
Os acusados enfrentam graves acusações, como golpe de Estado, organização criminosa armada e dano qualificado pela violência. É um desdobramento complexo e crucial para a democracia brasileira, evidenciando a importância da investigação e julgamento dessas denúncias. A sociedade aguarda atentamente o desenrolar desse processo, que tem impacto direto na estabilidade institucional do país.