JUSTIÇA – Moraes autoriza visita do governador Tarcísio a Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar; outros políticos também poderão se encontrar com o ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu permissão ao governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, para que ele possa visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar em sua residência na capital federal. A visita está agendada para esta quinta-feira, 7 de agosto.

Esta autorização não se restringe apenas ao governador, mas abrange também outros políticos que desejam se encontrar com Bolsonaro. Os encontros devem ocorrer durante os dias úteis e dentro do intervalo das 10h às 18h, o que permite uma programação estruturada para essas visitas. O ex-presidente reside em um condomínio situado no bairro Jardim Botânico, em Brasília, e a decisão do STF reflete uma certa flexibilidade nas normas de sua prisão domiciliar.

Além do governador, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também pôde agendar sua visita para a sexta-feira, 8 de agosto. Já na próxima semana, outros nomes do cenário político aguardam suas respectivas autorizações. O empresário Renato de Araújo Corrêa poderá se encontrar com o ex-presidente na segunda-feira, 11 de agosto. Outros parlamentares aliados, como os deputados Junio Amaral (PL-MG), Marcelo Moraes (PL-RS) e Luciano Zucco (PL-RS), têm datas específicas reservadas para suas visitas, nos dias 12, 13 e 14 de agosto, respectivamente.

A movimentação política em torno da figura de Bolsonaro continua intensa mesmo em sua situação atual. As visitas marcadas indicam um fluxo contínuo de apoio e diálogo entre seus aliados e o ex-presidente, o que revela a relevância de Bolsonaro no cenário político nacional, mesmo após a sua saída do cargo. As interações, portanto, parecem ser não apenas um gesto de solidariedade, mas também uma estratégia para manter sua influência em um período em que ele deve enfrentar vários desafios.

A autorização de Moraes reitera o papel do Judiciário em regular a convivência social do ex-presidente, ao mesmo tempo em que mantém um olhar atento sobre a legalidade dessas interações. O acompanhamento desse desenrolar é fundamental para entender as dinâmicas políticas atuais no Brasil.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo