O profissional responsável pelo atendimento é Charlinston Borges Fernandes, conhecido como o barbeiro pessoal de Bolsonaro. Essa permissão, no entanto, vem acompanhada de uma condição importante: o veículo utilizado por Fernandes deve ser inspecionado pelos agentes da Polícia Penal do Distrito Federal, que estão encarregados de monitorar a casa do ex-presidente.
Desde o dia 4 de agosto, Jair Bolsonaro se encontra sob prisão domiciliar, uma decisão tomada por Moraes em decorrência de um inquérito que investiga suas atividades, junto com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ambos são suspeitos de terem colaborado com o governo dos Estados Unidos, então sob a presidência de Donald Trump, para implementar medidas que visavam prejudicar o governo brasileiro e seus integrantes, além de membros do STF. Entre essas medidas, constam sugestões como o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.
Nas últimas semanas, a situação legal de Bolsonaro se agravou ainda mais, uma vez que a Primeira Turma do STF o condenou, juntamente com outros sete envolvidos, na chamada “trama golpista”. Os réus foram considerados culpados por uma série de crimes, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e dano qualificado, entre outros.
A permissão para que Bolsonaro receba um barbeiro demonstra uma certa flexibilidade nas restrições impostas a ele, mas também levanta questões sobre as condições de sua prisão e as decisões judiciais que envolvem a manter sua segurança e a ordem pública. Esta situação continua a ser acompanhada com atenção, tanto pelo público quanto por analistas políticos, dada a influência que o ex-presidente ainda exerce no cenário nacional.