A operação está marcada para ocorrer no dia seguinte, quinta-feira, 25 de outubro, no Hospital DF Star, na capital federal. O procedimento cirúrgico tem como foco uma hérnia inguinal e um quadro persistente de soluços, que têm causado desconforto ao ex-mandatário. Os advogados de Bolsonaro informaram que a expectativa é que a internação dure entre cinco a sete dias.
Durante o período em que estiver hospitalizado, Bolsonaro será constantemente supervisionado por agentes da Polícia Federal, garantindo que sua segurança e vigilância sejam rigorosas. O ministro Moraes determinou que o transporte do ex-presidente até o hospital deve ser realizado de forma discreta, evitando chamar a atenção da mídia e do público.
A segurança de Bolsonaro no hospital será exacerbada, com a presença de dois agentes da PF dedicados à vigilância do quarto, além de outras equipes responsáveis por monitorar a área interna e externa do hospital. Moraes também tomou precauções adicionais ao proibir a entrada de qualquer dispositivo eletrônico, incluindo celulares e computadores, no quarto onde Bolsonaro ficará internado.
A presença de visitantes será restrita; somente a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro terá permissão para acompanhá-lo durante a internação. Outras visitas deverão ser autorizadas previamente pelo ministro, mantendo uma rigidez no controle da situação.
Essas medidas refletem não apenas preocupações com a segurança do ex-presidente, mas também com a ordem pública e a integridade da operação cirúrgica, que se dará em um contexto de alta visibilidade e atenção midiática. O desdobramento dessa situação reafirma o complexo cenário que envolve o ex-mandatário, que, embora enfrente sua pena, continua a ser um personagem central no cenário político brasileiro.
