Os advogados de Robinho buscam reverter a determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que no ano passado homologou uma sentença da Justiça italiana e ordenou a prisão imediata do ex-atleta. O motivo: uma condenação a nove anos de prisão na Itália, relacionada a um caso de estupro ocorrido em 2013 em uma boate de Milão.
Até o momento da suspensão, os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes já haviam votado pela manutenção da prisão, seguindo a decisão do plenário do STF. Fux, em seu voto, ressaltou que não foram observadas irregularidades na decisão anterior e destacou que o embargante busca rediscutir um tema já analisado anteriormente.
Enquanto aguarda o desfecho do julgamento, Robinho permanece detido no complexo penitenciário de Tremembé, em São Paulo, conhecido popularmente como “penitenciária dos famosos”. A incerteza sobre seu futuro paira, agora, sobre a expectativa de que o ministro Gilmar Mendes traga novos elementos para a discussão e possa influenciar no resultado final.
O caso de Robinho continua a despertar interesse e gerar debate, não apenas pelo histórico do ex-jogador, mas também pelo impacto que a decisão do STF pode ter no cenário jurídico nacional e internacional. A espera pela retomada do julgamento segue, agora, com a expectativa de que o desfecho traga mais clareza e defina os próximos passos para o ex-atleta.