JUSTIÇA – Ministro do STF vota pela condenação de mais 29 réus por atos golpistas em Brasília em notável julgamento virtual.



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu hoje seu voto condenando 29 réus pelos atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro, quando as sedes do Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília. As ações penais estão sendo julgadas no plenário virtual, onde os ministros têm um prazo para votar remotamente, em uma sessão aberta que vai até 5 de fevereiro, devido ao recesso judicial.

Cada processo está sendo analisado individualmente, a partir de denúncias também individualizadas. Como relator, Moraes votou por penas que variam de 14 a 17 anos de prisão para os réus. No entanto, os demais ministros do STF ainda não tiveram a oportunidade de votar.

Todos os réus foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e deterioração de patrimônio tombado.

Até o momento, este é o maior conjunto de ações penais julgadas simultaneamente. O STF já condenou, entre julgamentos presenciais e virtuais, um total de 30 pessoas por envolvimento nos atos antidemocráticos, aplicando penas que variam de 3 a 17 anos de prisão. Além disso, todos os réus também foram condenados a pagar uma multa moral coletiva no valor de R$ 30 milhões.

A decisão de Moraes reflete a posição do STF em relação aos atos antidemocráticos e à preservação do Estado de Direito no Brasil. As condenações demonstram a severidade do tribunal frente a tentativas de desestabilização das instituições democráticas e a importância de garantir a integridade do patrimônio público.

O julgamento desses casos tem gerado grande expectativa e discussão entre os brasileiros, à medida que o país enfrenta desafios crescentes relacionados à segurança institucional e à manutenção da democracia. A votação dos demais ministros será fundamental para estabelecer um precedente claro em relação a esses tipos de atos e suas consequências legais.

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