Diante dessa situação, a defesa de Rodrigo Bezerra Azevedo já se manifestou e pretende entrar com uma petição para que o ministro reconsidere a decisão. O advogado Jeffrey Chiquini destacou a necessidade de uma individualização das condutas, argumentando que a proibição de todas as visitas é uma medida exagerada, que prejudicaria o contato do tenente-coronel com sua esposa e filha. Chiquini ainda ressaltou que conversou com a irmã do oficial detido, que confirmou o mal-entendido e alegou não ter conseguido entrar com os itens proibidos na prisão.
Rodrigo Bezerra Azevedo faz parte das Forças Especiais do Exército, conhecidas como “kid pretos”, e é acusado de participar de uma ação clandestina para executar o ministro Alexandre de Moraes. O inquérito da Polícia Federal aponta que o tenente-coronel utilizava o codinome “Brasil” em mensagens interceptadas, embora sua defesa refute essa acusação, apresentando provas de que ele estava em casa com a família, em Goiânia, na data da ação clandestina.
O caso envolvendo o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo continua a gerar polêmica e atrair a atenção da opinião pública. Agora, cabe aguardar novos desdobramentos e a posição final do STF em relação à suspensão das visitas ao oficial do Exército.