A decisão de prorrogar o inquérito foi proferida nesta segunda-feira (16) pelo próprio ministro, que também é o relator do caso. Segundo a assessoria de imprensa da Corte, a prorrogação se mostrou necessária para que as investigações sejam concluídas de forma eficaz e para identificar todos os envolvidos no chamado “gabinete do ódio”.
O “gabinete do ódio” é um grupo que teria sido formado durante o governo de Jair Bolsonaro com o objetivo de atacar, nas redes sociais, aquelas pessoas que se manifestassem contra os atos do ex-presidente. A prorrogação do inquérito visa investigar a existência, o financiamento e o modus operandi desse grupo, bem como identificar todos os seus participantes.
De acordo com a nota emitida pela Corte, a prorrogação do inquérito implica na oitiva de mais 20 pessoas, na complementação da análise das informações obtidas através da quebra de sigilo fiscal e bancário, além do término de diversas diligências que estão em andamento pela Polícia Federal.
Essa prorrogação do inquérito das fake news mostra a preocupação do STF em garantir a segurança e a integridade das instituições do país, combatendo a disseminação de informações falsas e caluniosas nas redes sociais. A decisão do ministro Alexandre de Moraes demonstra o comprometimento da Corte em elucidar todos os fatos relacionados a esse caso, promovendo a justiça e a transparência no âmbito judicial.
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