JUSTIÇA – Ministro do STF mantém prisão de acusados de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco em decisão divulgada nesta segunda-feira



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tomou uma decisão importante no último sábado (21), ao decidir manter a prisão dos acusados de serem os mandantes no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. A medida foi divulgada nesta segunda-feira (23) e mantém a prisão preventiva do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, do deputado federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.

Segundo a investigação da Polícia Federal, o crime está relacionado ao posicionamento contrário da vereadora Marielle aos interesses de um grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligações com questões fundiárias em áreas controladas por milícias na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ter realizado os disparos contra Marielle, os irmãos Brazão e Barbosa seriam os mentores do assassinato, com Barbosa incluso nos preparativos para a execução do crime.

Desde o início das investigações, os acusados têm negado qualquer envolvimento no assassinato. Em novembro, Lessa e o ex-policial Élcio de Queiroz, responsável por dirigir o veículo usado no crime, foram condenados pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Ronnie Lessa recebeu uma sentença de 78 anos, nove meses e 30 dias de prisão, enquanto Élcio foi condenado a 59 anos, oito meses e dez dias de prisão.

A decisão de Moraes em manter a prisão dos mandantes do assassinato de Marielle e Anderson Gomes reflete a importância e seriedade do caso, um marco na história da justiça brasileira. O desenrolar deste processo continuará sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelos órgãos competentes, visando a justiça e a verdade sobre esse crime tão brutal.

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