JUSTIÇA – Ministro do STF libera pagamentos de emendas parlamentares a entidades de saúde, pesquisa e educação após decisão judicial.

O ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão significativa nesta terça-feira (4) ao liberar o pagamento de emendas parlamentares para nove entidades ligadas aos setores de saúde, pesquisa e educação. Essa medida vem após a suspensão dos repasses para duas entidades – Associação Moriá e Programando o Futuro – que ocorreu na segunda-feira.

Com base em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), o ministro afirmou que sete entidades não têm impedimentos para receber as emendas parlamentares, pois não há obstáculos por parte dos ministérios setoriais. As organizações beneficiadas são: Avante Brasil, Eventos, Capacitação, Projetos Científicos e de Inovação Tecnológica; Fundação Faculdade de Medicina; Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec); Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos; Instituto Práxis de Educação, Cultura e Assistência Social; Instituto do Câncer de Londrina; e Instituto de Incubação e Aceleração.

Dino também destacou que, apesar de recomendações da CGU para a melhoria da transparência nos sites de duas entidades – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco e Instituto BR Arte – isso não impediria o recebimento das emendas por parte delas.

Essas ações fazem parte de uma determinação de Dino para promover mais transparência e critérios claros na distribuição de emendas parlamentares, especialmente após o Supremo Tribunal Federal considerar inconstitucionais as emendas que não atendem a critérios mínimos de transparência e rastreabilidade.

Essa medida do ministro Flavio Dino visa garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma adequada e transparente, evitando possíveis desvios e irregularidades. Além disso, a liberação ou não das emendas parlamentares tem impacto significativo nas negociações e votações no Congresso, demonstrando a importância dessas decisões para a relação entre os poderes Executivo e Legislativo.

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