A movimentação de Lessa está sendo planejada pelas autoridades de segurança em uma operação sigilosa, conforme determinado por Moraes. O monitoramento das comunicações do réu inclui momentos de visita de familiares e atendimento advocatício, o que costuma gerar críticas da Ordem dos Advogados do Brasil por considerar uma violação ao sigilo nas interações entre defesa e cliente.
Moraes, que é relator do inquérito sobre o assassinato de Marielle no STF, argumenta que a medida é permitida pela legislação em vigor, justificando-a pelas peculiaridades do caso. Lessa, em seu depoimento, apontou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do homicídio da vereadora, sendo um dos delatores do caso.
A transferência de Lessa foi solicitada pela sua defesa, em função dos benefícios a que o acusado tem direito por ter delatado os demais participantes do crime. Segundo informações, o réu ficará sob monitoramento de áudio e vídeo no parlatório, onde ocorrem as visitas, e nas áreas comuns do presídio.
Essas medidas são cruciais para garantir a segurança e a integridade do processo judicial relacionado ao assassinato de Marielle Franco, mantendo o réu sob vigilância contínua e assegurando que qualquer tentativa de comunicação indevida seja devidamente controlada. O desenrolar desse caso continuará sendo acompanhado de perto pela sociedade e pela imprensa, à medida que mais detalhes e desenvolvimentos forem sendo divulgados.