O inquérito estava em andamento desde 2017 e apurava o direcionamento de investimentos do Postalis para a empresa de um lobista. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou o arquivamento da investigação por falta de provas, e a Polícia Federal (PF) também afirmou não ter encontrado indícios contra o senador Renan Calheiros.
Diante da falta de provas e do longo tempo de tramitação do inquérito sem resultados concretos, o ministro Flávio Dino acolheu o pedido de arquivamento. Em sua decisão, ele destacou que não foram obtidos indícios de autoria ou evidências concretas de crimes por parte do senador com prerrogativa de foro.
A decisão do ministro do STF coloca um ponto final nesse capítulo da investigação envolvendo Renan Calheiros e o Postalis. O arquivamento do inquérito reforça a importância de se respeitar o princípio da presunção de inocência e a necessidade de provas concretas para embasar acusações contra qualquer cidadão.
Com essa decisão, fica evidenciado mais uma vez a importância do devido processo legal e da atuação das instituições responsáveis pela investigação e pela garantia dos direitos dos cidadãos. O arquivamento do inquérito é um desfecho relevante nesse caso e deve servir como exemplo para futuras investigações que dependam de provas concretas para avançarem.