Ambos os investigados estão atualmente detidos e vão prestar seus depoimentos por videoconferência ao conselho. A decisão do ministro do STF dá continuidade à investigação sobre o caso e busca esclarecer os fatos relacionados ao assassinato de Marielle Franco.
Além disso, nesta terça-feira (18), a Primeira Turma do STF irá julgar a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão – conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) – e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. A denúncia aponta que o crime foi encomendado pelos irmãos Brazão, com a participação de Barbosa, com o objetivo de proteger interesses econômicos de milícias e evitar a oposição política representada por Marielle Franco. As defesas dos acusados negam veementemente as acusações.
Com o desenrolar desses acontecimentos, o caso do assassinato de Marielle ganha mais destaque e evidencia a gravidade das acusações envolvendo políticos e membros das forças de segurança no Rio de Janeiro. A investigação e o julgamento desses casos são de extrema importância para a luta contra a impunidade e a garantia da justiça no país.