JUSTIÇA – Ministro da Justiça afirma que indícios são “fortíssimos” contra militares e PF por plano de assassinato de Lula e Alckmin

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez declarações contundentes nesta terça-feira, enfatizando a gravidade dos indícios contra quatro militares do Exército e um agente da Polícia Federal que foram presos preventivamente. Segundo o ministro, os elementos que fundamentaram a prisão são robustos e apontam para um plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin, além de uma tentativa de golpe de Estado.

Durante uma coletiva de imprensa na sede do ministério em Brasília, Lewandowski destacou a seriedade dos fatos, que não só colocam em risco as instituições republicanas, mas também a vida dos cidadãos brasileiros. A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal, está inserida em uma investigação mais ampla sobre ações golpistas de apoiadores e ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro.

O plano arquitetado pelos presos envolvia não apenas o assassinato do presidente e do vice, mas também do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações por tentativa de golpe que culminaram nos atos antidemocráticos de janeiro de 2023. Os presos são militares altamente especializados e um agente da PF, todos suspeitos de planejar e executar as ações violentas.

Lewandowski revelou que conversou com o presidente Lula sobre a investigação e destacou a surpresa e indignação do mandatário diante da dimensão do golpe planejado. Além disso, mencionou que as evidências indicam que os suspeitos estiveram muito próximos de concretizar seus intentos criminosos, incluindo a vigilância das imediações do apartamento funcional de Moraes.

O ministro da Justiça também abordou a gravidade do envolvimento de agentes de segurança do Estado em ações que visam desestabilizar as instituições democráticas. Ele ressaltou a surpresa e a decepção da Polícia Federal diante da participação de um de seus agentes no plano. As investigações continuam em andamento, e há indícios de envolvimento de aliados diretos do ex-presidente Bolsonaro. Portanto, a apuração desses fatos é crucial para a manutenção do Estado de Direito no país.

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