A autorização concedida pelo ministro permite que Brazão faça o exame em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, enquanto cumpre pena na Penitenciária Estadual da cidade. O cardiologista responsável pelo exame será indicado pelo próprio deputado, segundo o que foi determinado por Moraes.
Para garantir a segurança do procedimento, a defesa de Brazão terá a responsabilidade de informar a data, hora e local do exame com cinco dias de antecedência, para que a Polícia Federal possa organizar a escolta necessária.
No mês de dezembro, a defesa do deputado havia solicitado sua prisão domiciliar, porém a Procuradoria-Geral da República manifestou discordância com a solicitação. Vale ressaltar que Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, são réus em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal devido ao foro privilegiado de Chiquinho.
Além disso, na esfera política, um processo de cassação do mandato de Chiquinho Brazão foi aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e aguarda votação no plenário da casa. Enquanto isso, os ex-sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados pelos assassinatos de Marielle e Anderson, já foram julgados e condenados.
Essa decisão do ministro Alexandre de Moraes gerou controvérsias e debates sobre a segurança pública e a justiça no país, levantando questionamentos sobre o tratamento diferenciado dado a políticos e autoridades em casos judiciais sensíveis. O desenrolar desse caso é aguardado com atenção pela sociedade brasileira.