JUSTIÇA – Ministério Público de SP recorre à Justiça para impedir benefício de regime aberto a Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha

O Ministério Público de São Paulo foi em busca de medidas para impedir que Alexandre Nardoni, condenado pelo assassinato de sua filha Isabela Nardoni em 2008, obtenha o benefício do regime aberto. Nardoni, que recebeu a progressão para o regime aberto, deixou a Penitenciária II de Tremembé no dia anterior.

A condenação de Nardoni foi estabelecida em 30 anos, dois meses e 20 dias de reclusão pelo crime cruel cometido contra sua filha de cinco anos. Ele foi considerado culpado por homicídio qualificado e por impossibilitar a defesa da vítima. Sua esposa na época, Ana Carolina Jatobá, também foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão pelo mesmo crime.

O Ministério Público alega que Nardoni precisa passar por exames psiquiátricos adicionais antes de avançar para o regime aberto. Eles argumentam que testes como o de Rorschach e uma avaliação mais profunda de sua condição psiquiátrica são necessários para determinar se ele representa um perigo em potencial para a sociedade.

O MP classifica o crime praticado por Nardoni como hediondo e bárbaro, citando sua frieza emocional, insensibilidade e ausência de remorso como agravantes. Portanto, eles entraram com um recurso na Justiça solicitando seu retorno imediato ao regime semiaberto até que o recurso seja julgado.

A decisão judicial de permitir a progressão de Nardoni para o regime aberto gerou controvérsia e levou o Ministério Público a tomar medidas rápidas para reverter essa situação. A discussão sobre a punição adequada para este tipo de crime violento continua, enquanto Nardoni aguarda o desenrolar dos processos legais que determinarão seu destino.

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