Cid foi condenado por sua participação no Núcleo 1 da ação penal referente aos eventos que envolvem a tentativa de golpe de Estado. A decisão de iniciar a execução da pena foi proferida por Moraes na semana passada. Uma das vantagens que Cid obteve devido à sua delação premiada é o fato de não ter que cumprir pena em prisão fechada.
Entre as restrições impostas ao militar, estão a proibição de deixar Brasília, bem como a imposição de recolhimento domiciliar obrigatório entre as 20h e as 6h. O final de semana deve ser integralmente passado em casa, sem possibilidade de saídas. Além disso, Cid não pode portar armas, utilizar redes sociais e deve evitar qualquer comunicação com outros investigados vinculados à trama golpista.
O ex-ajudante de ordens, que colaborou com as investigações, terá benefícios adicionais, como a possibilidade de contar com escolta de agentes da Polícia Federal para sua segurança e a de seus familiares. Os bens de Cid também serão desbloqueados, o que permite uma nova fase em sua vida financeira.
A condenação de Cid foi um desfecho de um processo que envolveu mais personagens, incluindo Jair Bolsonaro e outros réus, que foram imputados com crimes como organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Eles enfrentarão uma nova análise de seus recursos pela Primeira Turma do STF a partir do dia 7 de novembro. A situação de Cid e os desdobramentos das condenações revelam a complexidade do cenário político atual, marcado por tensões legais e sociais.
