Segundo as investigações, Jeferson tentou enganar as autoridades ao deitar ao lado do corpo da vítima para simular que também estava morto. No entanto, os policiais que atenderam a ocorrência logo perceberam a farsa e efetuaram a prisão do acusado. O crime ocorreu há alguns meses, mas a violência e brutalidade do ato continuam gerando repercussão na região.
O casal possuía uma loja de roupas e acessórios, recém-inaugurada, e também mantinha um estabelecimento comercial em Porto Calvo. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento da prisão de Jeferson, que agora permanece detido sob a justificativa de garantia da ordem pública. A gravidade do caso, envolvendo homicídio qualificado por razões de gênero em um contexto de violência doméstica, levou à decisão da prisão preventiva.
A Justiça ressaltou a importância de manter o acusado sob custódia, considerando a gravidade do crime e a necessidade de prevenir futuras ocorrências semelhantes. O fato de o assassinato ter sido cometido com uso de arma de fogo em um local público, na presença de testemunhas, reforça a necessidade de medidas cautelares rigorosas.
Diante desse trágico episódio, a sociedade alagoana se vê confrontada com a realidade da violência contra a mulher, reforçando a importância de políticas públicas e ações efetivas para coibir e punir esse tipo de crime. O caso de Carla Janiere da Silva Barros serve como alerta e motivação para a luta contra o feminicídio e a violência de gênero em todas as suas formas.