De acordo com informações da Polícia Civil, o ex-funcionário recebia um salário de cerca de R$ 3 mil, mas conseguiu adquirir um carro de luxo avaliado em mais de R$ 1 milhão, chamando a atenção de seus colegas de trabalho. Ele é acusado de superfaturar folhas de pagamento e ficar com o dinheiro excedente, que era depositado em sua conta e em contas de terceiros.
Durante o depoimento, o suspeito confessou os desvios, mas alegou que agia sozinho, embora a polícia suspeite da participação de outras pessoas no esquema. Durante a operação, foram apreendidos dois carros de luxo, um avaliado em R$ 1 milhão e outro em R$ 400 mil. Além dos veículos, o ex-funcionário também mantinha uma vida de alto padrão, realizando reformas em sua casa e custeando festas entre amigos.
O delegado João Marcello, titular da Seção de Capturas da PC/AL da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), informou que o esquema foi descoberto pela construtora, que acionou a polícia após uma auditoria interna. A Polícia Civil está investigando se o suspeito agia sozinho ou se fazia parte de uma Organização Criminosa (Orcrim).
A prisão preventiva foi mantida como forma de garantir a ordem pública e a continuidade das investigações. A empresa lesada busca reaver o dinheiro desviado e espera que a Justiça seja feita. Os detalhes do caso estão sendo mantidos em sigilo para não comprometer as investigações em andamento. A Polícia Civil segue com as diligências para identificar possíveis cúmplices e esclarecer todos os detalhes do caso.