Eduardo Bolsonaro, que se licenciou de seu cargo legislativo em março em face de supostas perseguições políticas, está estipulado para retornar ao Brasil neste próximo domingo, 20. Os parlamentares argumentam que a prisão é essencial para preservar a ordem pública, especialmente diante de comportamentos considerados antidemocráticos e que ameaçam a soberania nacional.
Os líderes do PT destacam que existem evidências substanciais nos autos do inquérito, intensificadas por novos documentos e declarações públicas de Eduardo, que apontam para uma forte associação entre ele e ações delituosas. Além disso, Lindbergh e Randolfe pediram que Jair Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo também sejam incluídos nas investigações, uma vez que eles supostamente sustentaram as medidas adotadas por Trump, entre elas a imposição de taxas de 50% sobre as exportações brasileiras.
Os parlamentares argumentam que novos atos e manifestações revelam a continuidade e intensificação da conduta criminosa de Eduardo Bolsonaro, insinuando um papel colaborativo de Jair Bolsonaro e Paulo Figueiredo nas estratégias internacionais que visam pressionar o STF.
Recentemente, o inquérito que investiga Eduardo foi prorrogado por mais 60 dias. Em sua decisão, Alexandre de Moraes reiterou que o deputado está interferindo no andamento da ação penal relacionada a uma suposta trama golpista, o que reforça os argumentos para o pedido de prisão. A situação continua a atrair a atenção do público e a gerar discussões acaloradas sobre a retórica política e as ações de figuras públicas no Brasil.