Segundo a SAP, Débora agora cumprirá prisão domiciliar em Paulínia (SP), sua cidade de residência, utilizando tornozeleira eletrônica e sob diversas restrições. Ela está proibida de utilizar redes sociais, de se comunicar com outros investigados, de conceder entrevistas e de dar declarações para a imprensa sem autorização do Supremo Tribunal Federal. Caso descumpra alguma dessas determinações, a cabeleireira poderá voltar à prisão.
O processo de julgamento de Débora teve início na semana passada, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Antes da suspensão, o relator do caso, Alexandre de Moraes, votou pela condenação da acusada a 14 anos de prisão em regime fechado. Débora Rodrigues, em depoimento ao STF no ano passado, afirmou se arrepender de ter participado dos atos e de ter pichado a estátua.
A pena foi determinada levando em consideração diversos crimes, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Além disso, todos os condenados pelos atos do dia 8 de janeiro terão que pagar solidariamente uma indenização de R$30 milhões pelos danos causados pela depredação. A defesa de Débora comemorou a decisão de sua prisão domiciliar, alegando que a detenção da cabeleireira foi desproporcional e esperando que a verdade e a justiça prevaleçam.