Monique Medeiros e Jairo Souza dos Santos Junior, ex-vereador, estão presos desde o dia 8 de abril de 2021 e foram denunciados pelo Ministério Público por diversos crimes, incluindo homicídio qualificado, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica. A defesa da acusada argumentava que a reavaliação da medida cautelar deveria ser feita pelo juiz de primeira instância, porém, o Código de Processo Penal determina que a revisão da prisão preventiva deve ser feita pelo mesmo órgão que a decretou, no caso a 7ª Câmara Criminal do TJRJ.
O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, relator do caso, destacou a importância da manutenção da prisão preventiva de Monique Medeiros para resguardar os meios e os fins da ação penal de origem. Além disso, solicitou que as denúncias de agressões sofridas por Monique no Instituto Penal Talavera Bruce e a falta de atuação das autoridades de custódia sejam encaminhadas à 2ª vice-presidência do TJRJ e ao procurador-geral de Justiça.
Monique Medeiros e Jairo Souza Santos Júnior são réus pelo homicídio duplamente qualificado de Henry Borel, além de serem acusados de tentarem obstruir as investigações e ameaçarem testemunhas. A decisão da 7ª Câmara Criminal do TJRJ em manter a prisão de Monique demonstra a seriedade do caso e a importância de garantir a aplicação da lei penal.