O motivo dessa decisão foi um ataque armado que ocorreu na Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, resultando em quatro indígenas feridos, incluindo uma criança. A Polícia Federal está investigando o caso para identificar os autores dos disparos. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à CNBB, essa violência é resultado do conflito por terras na região, especialmente devido à demarcação da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá.
A Funai retomou o processo de regularização da área em janeiro do ano passado, após decisão do ministro Edson Fachin, do STF. Desde dezembro, os indígenas têm sido alvos de ataques com armas de fogo, bombas e incêndios criminosos. O juiz Bossi destacou a necessidade de intervenção dos governos federal e estadual para conter a violência na região.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública garantiu que estão em curso ações para garantir a segurança dos indígenas, com o aumento do efetivo da Força Nacional em 50%, posteriormente elevado para 100%. O governo do Paraná afirmou estar alertando as autoridades federais sobre a violência na região e intensificará as ações de policiamento. O governo federal se comprometeu com a mediação pacífica e a prevenção de conflitos, ressaltando o respeito aos direitos humanos e à cultura indígena.