A PGR formalizou acusações contra esse grupo, apontando a intenção de subverter a ordem democrática vigente. Com a nova determinação de Moraes, a procuradoria terá a primazia na apresentação de suas alegações. Após a entrega dos documentos pela PGR, será a vez dos advogados dos réus se manifestarem dentro do mesmo período estipulado.
Os réus que fazem parte deste núcleo incluem figuras relevantes do governo Bolsonaro, como Filipe Martins, que atuou como assessor de assuntos internacionais, e Marcelo Câmara, outro ex-assessor do ex-presidente. Além deles, estão também implicados Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal; Mário Fernandes, um general do Exército; Marília de Alencar, ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal; e Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do Distrito Federal.
Essas alegações finais marcam uma etapa crucial antes do julgamento dos acusados, que está previsto para ocorrer ainda este ano na Primeira Turma do STF. O desenrolar deste caso promete impactar profundamente a cena política brasileira, refletindo não apenas sobre os atos de um governo anterior, mas também sobre a saúde das instituições democráticas no país. À medida que o processo avança, a expectativa em torno das reações e decisões judiciais continua a crescer, monitorada de perto pela sociedade e pela imprensa. O desfecho desse caso poderá ter repercussões significativas para o futuro político do Brasil e para a compreensão dos limites da ação estatal em momentos turbulentos.