Segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), apenas um dos detidos, Richard Andreas Soler Pereira, foi liberado. O restante teve a prisão convertida em preventiva. Os juízes responsáveis pelas audiências destacaram que a maioria dos detidos estava armada com paus e foi presa em flagrante pela polícia, conforme comunicado do TJRJ.
Os uruguaios que permaneceram detidos foram identificados como Alvaro Marcelo Garin, Nikleson Cabrera, Michael Nicols, Federico Gonzales, Felipe Pedrini, Luís Antonio Cursio, Santiago Zapata, Jorge Lucio da Silva Limas, Carlos Ramiro Tambrideguy Lara, Lautaro Machado Raimondi, Santiago Facundo, Sacramento Rodriguez, José Telechea, Roy Martinez, Esteban Emanuel Silveira Sena, Franco Ezequiel Berriel Merlo, Carlos Francisco Sauco, Anthony Alexis Rosa Balles, Ezequiel Rodrigues e Cesar Daniel Camurati Alvarez.
Os conflitos no Recreio resultaram em registros de furto, incêndios em ônibus e confronto direto com a Polícia Militar (PM). Mais de 200 torcedores do Peñarol foram detidos e levados para a Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré, zona norte do Rio.
Diversos crimes foram atribuídos aos 22 uruguaios detidos, incluindo porte ilegal de arma de fogo, furto, lesão corporal, roubo, dano qualificado, incêndio, resistência, desobediência, desacato, rixa, injúria racial, corrupção de menores e violações ao Estatuto do Torcedor.
Em entrevista, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, admitiu falhas no planejamento de recepção e monitoramento dos torcedores do Peñarol. Actions estão sendo tomadas para evitar situações semelhantes no futuro.
Diante dos incidentes, o efetivo policial foi reforçado para o jogo entre Botafogo e Peñarol no Estádio Nilton Santos. Medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança e evitar que episódios como esse voltem a ocorrer no futebol carioca.