JUSTIÇA – Julgamento dos ex-policiais acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado de agricultor em Sergipe tem início.



Nesta terça-feira (26), teve início o julgamento dos ex-policiais rodoviários federais acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado contra o agricultor Genivaldo de Jesus Santos. O caso ocorreu durante uma abordagem em maio de 2022 no município de Umbaúba, em Sergipe.

Os réus estão sendo julgados pela Justiça Federal no Fórum Estadual da Comarca de Estância, localizado a 70 quilômetros de Aracaju. Genivaldo foi abordado pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal quando pilotava uma motocicleta sem capacete. Durante a abordagem, ele foi colocado dentro de uma viatura e, em seguida, os policiais utilizaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo dentro do veículo fechado, resultando na morte por asfixia do agricultor.

Em outubro, a União foi condenada a pagar mais de R$ 1 milhão em indenizações por danos morais à família de Genivaldo. A decisão ressaltou que a responsabilidade pelo dano causado é da família, independentemente da intenção ou culpa dos agentes envolvidos. Além disso, a mãe e o filho de Genivaldo já haviam sido indenizados em outro processo relacionado ao mesmo fato, recebendo R$ 400 mil e R$ 500 mil, respectivamente.

O julgamento, que começou hoje, deve se estender por alguns dias. Durante esse período, os sete jurados ficarão incomunicáveis no salão do júri. A previsão é de que a sessão de hoje seja encerrada às 20h. A expectativa é de que a Justiça analise minuciosamente todas as provas e argumentos apresentados para chegar a uma decisão justa e condizente com a gravidade do crime cometido.

O desfecho desse julgamento será aguardado com grande expectativa pela população, que espera por justiça e punição adequada aos responsáveis pela morte de Genivaldo de Jesus Santos. O caso reacende o debate sobre o uso da força policial e a importância de respeitar os direitos individuais dos cidadãos, independentemente das circunstâncias.

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