O discurso de Lula foi realizado durante um evento pelo 1° de maio, Dia do Trabalhador, no estádio do Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. O vídeo, que inicialmente foi publicado no canal do CanalGov no YouTube, foi removido posteriormente após a determinação do juiz.
Outros pré-candidatos também acionaram a Justiça Eleitoral, incluindo Maria Helena do Partido Novo, Kim Kataguiri da União e o diretório municipal do MDB, partido do atual prefeito Ricardo Nunes. Todos alegaram que o pedido de votos feito por Lula configurava uma violação às regras eleitorais, que proíbem a propaganda antes do período oficial de campanha.
Na decisão, o magistrado argumentou que a permanência do vídeo na internet poderia desequilibrar a disputa eleitoral, especialmente devido à influência do ex-presidente como um ‘cabo eleitoral’ importante. Ele determinou a remoção das imagens também do canal oficial de Lula no YouTube, com prazo de 48 horas para cumprimento da ordem.
Apesar de ter ordenado a retirada do vídeo, o juiz negou o pedido do Partido Novo para que Lula fosse proibido de fazer declarações semelhantes no futuro. Ele ressaltou que a legislação eleitoral já prevê sanções para condutas como essa e que cabe ao Poder Judiciário analisar cada caso individualmente.
Com a determinação do juiz, fica claro que a Justiça Eleitoral está atenta e atuante na garantia da lisura do processo eleitoral, coibindo eventuais irregularidades e assegurando que todos os candidatos sigam as regras estabelecidas para uma competição justa nas eleições municipais de outubro.