JUSTIÇA – Jovem baleada por agentes da PRF permanece em estado grave em hospital de Duque de Caxias; Ministério Público Federal instaura investigação.



Na noite de terça-feira (24), um incidente chocante ocorreu na Rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e permanece em estado grave no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN).

Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde e da direção do HMAPN, a paciente foi levada para a unidade pela PRF e passou por um procedimento cirúrgico de emergência. Atualmente, Juliana encontra-se internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), em estado hemodinamicamente instável, entubada e sendo acompanhada por uma equipe multidisciplinar.

A médica intensivista do hospital, Juliana Paitach, relatou que, apesar da gravidade do quadro, a paciente tem respondido bem aos tratamentos. Contudo, a situação ainda é considerada gravíssima.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal para apurar o caso. O procurador da República, Eduardo Santos de Oliveira Benones, solicitou informações à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal para identificar os agentes envolvidos no incidente e determinou o afastamento imediato dos policiais enquanto as investigações estão em curso.

A Polícia Federal também abriu um inquérito para investigar o ocorrido e a PRF informou que os agentes envolvidos foram afastados de suas funções operacionais preventivamente. A corporação lamentou o episódio e se comprometeu a colaborar com as investigações.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, emitiu uma nota lamentando o incidente e ressaltou a importância de uma normativa federal que padronize o uso da força pelas polícias em todo o país. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também se solidarizou com a vítima e sua família, prometendo empenhar esforços para que as responsabilidades sejam devidamente apuradas.

O caso de Juliana Leite Rangel levanta questões sobre o uso da força policial e a necessidade de medidas que garantam a segurança e integridade dos cidadãos durante abordagens e operações policiais. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e um desfecho justo para essa tragédia.

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