JUSTIÇA – Investigação da PF aponta monitoramento de Lula por agentes do Estado e planejamento de assassinato da chapa presidencial em 2022.



A Polícia Federal concluiu sua investigação sobre uma suposta trama golpista contra a democracia no Brasil, revelando a existência de ações de monitoramento do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o relatório elaborado pelos agentes federais, os chamados “kids pretos” foram responsáveis por observar especialmente Lula nas proximidades do hotel Meliá, em Brasília, onde ele estava hospedado durante a transição de governo.

O inquérito apontou a presença de dois investigados, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima e o capitão Lucas Guerellus, próximos ao hotel durante o período de monitoramento. Além disso, o policial federal Wladimir Matos Soares, que acabou sendo indiciado e preso, foi identificado como alguém que aderiu aos ideais golpistas e repassava informações sensíveis sobre a segurança do presidente eleito.

Uma das informações mais chocantes trazidas pela investigação foi o planejamento de assassinatos contra os integrantes da chapa presidencial eleita, incluindo Lula, codinome “Jeca”, e Geraldo Alckmin, codinome “Joca”. O policial Wladimir Matos Soares teria se infiltrado na segurança de Lula para obter informações que eram repassadas ao segurança pessoal do então presidente Jair Bolsonaro, que estava supostamente envolvido na consumação do golpe de Estado.

O inquérito revelou que o planejamento da operação golpista, denominada Punhal Verde Amarelo, considerava até mesmo a possibilidade de assassinar o então presidente eleito por meio de envenenamento ou uso de substâncias químicas. O policial envolvido no caso chegou a enviar imagens do delegado de Polícia Federal Cleyber Malta Lopes e, após receber mensagens apagadas pelo assessor de Bolsonaro Sérgio Cordeiro, afirmou estar pronto para agir.

Tais revelações chocantes destacam a gravidade dos planos golpistas que envolviam a segurança e a integridade do presidente eleito, representando uma ameaça real à democracia brasileira.

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