JUSTIÇA – Investigação concluída: Exército indicia militares e civis por furto de metralhadoras em quartel de Barueri, SP

O Exército Brasileiro concluiu a investigação sobre o furto de 21 metralhadoras em um quartel em Barueri, no ano passado. Após a conclusão do inquérito, militares e civis foram indiciados por furto, peculato, receptação e extravio de armas. Do total de armas furtadas, 19 foram recuperadas, enquanto as outras duas ainda estão sendo procuradas.

Em comunicado oficial, o Comando Militar do Sudeste informou que o inquérito foi finalizado no dia 16 deste mês e encaminhado à Justiça Militar da União. No entanto, o órgão não divulgou a quantidade de indiciados, nem quantos deles são militares ou civis. Além disso, não revelou se prisões foram decretadas, alegando que o caso está sob sigilo judicial.

Agora, caberá ao Ministério Público Militar avaliar se existem elementos suficientes para denunciar os investigados. Caso a denúncia seja aceita, o inquérito será encaminhado para a Justiça Militar, que irá decidir se há indícios para incriminar e tornar réus os acusados. Se considerados culpados, os militares podem receber penas de até 50 anos de prisão e serem expulsos do Exército.

O Exército ainda informou que as armas furtadas não estão em condições de uso e deverão ser inutilizadas ou destruídas.

O caso do furto das metralhadoras chamou atenção para a segurança dos quartéis e para a importância de se evitar ações criminosas dentro das instalações militares. A recuperação da maior parte das armas furtadas foi considerada um avanço pelas autoridades, mas a questão principal continua em aberto: como as armas foram roubadas e por quem. A falta de transparência sobre o número de indiciados e a privação de informações sobre possíveis prisões deixa a sociedade sem respostas e levanta questionamentos sobre a investigação.

O Exército ainda não se pronunciou sobre as próximas etapas do processo e a expectativa é que novos desdobramentos sejam divulgados nos próximos dias.

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