JUSTIÇA – Influenciador e marido mantêm prisão preventiva após audiência; investigação envolve exploração de menores e suspeitas de abuso e tráfico humano.

Neste sábado, dia 16, o influenciador digital Hytalo Santos e seu parceiro, Israel Natã Vicente, foram submetidos a uma audiência de custódia, que ocorreu em formato virtual. A audiência tinha como intuito avaliar a legalidade da prisão dos dois, ocorrida recentemente. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que, após análise das circunstâncias do caso, não foram identificadas violações de direitos, resultando na decisão de manter a prisão preventiva dos acusados. Em resposta, a defesa protocolou um pedido de habeas corpus, buscando a libertação de seus clientes.

Hytalo Santos e Israel estão sob investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT). As acusações contemplam a exploração de menores em conteúdos compartilhados nas redes sociais, além de levantar suspeitas de abuso sexual e tráfico humano. O caso ganhou notoriedade após denúncias feitas pelo youtuber Felca, que denunciou a “adultização” de crianças e adolescentes em plataformas digitais.

A prisão dos influenciadores foi realizada em uma operação conjunta, que envolveu a Polícia Civil do Estado de São Paulo, o MPPB, o MPT e a Polícia Civil da Paraíba. Os mandados de prisão foram emitidos pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba.

O MPPB ressaltou que as investigações estão sendo conduzidas com seriedade e respeito pelos direitos das vítimas, que, em sua maioria, são crianças e adolescentes. A entidade também expressou preocupação em relação ao vazamento de informações sigilosas e à realização de ações civis que poderiam comprometer a segurança da investigação. Para eles, é fundamental abordagem responsável e contida, evitando o sensacionalismo na cobertura do caso.

“É crucial que o enfrentamento ao tráfico humano seja levado a sério no âmbito estadual, uma vez que essa questão representa uma grave violação dos direitos humanos e afeta profundamente as comunidades locais”, afirmou o MPPB.

Por fim, a defesa manifestou a inocência de Hytalo Santos e Israel Natã Vicente, reafirmando a posição de que seus clientes não têm ligação com as acusações que lhes são imputadas. A situação continua a ser monitorada, à medida que as investigações se desenrolam e mais informações surgem.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo