Manoel, de 45 anos, é suspeito de envolvimento em delitos de grande gravidade, incluindo estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. A investigação começou quando a mãe de uma menina de apenas 11 anos se dirigiu à Delegacia da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro em setembro deste ano. Nesse encontro, ela apresentou evidências de interações nas redes sociais entre sua filha e Manoel, que continham solicitações de natureza sexual.
As informações reveladas pela Secretaria de Segurança Pública do Rio indicam que o influenciador prometeu à menina apoio na sua participação em jogos, o que parece ter sido uma estratégia para ganhar a confiança da criança. Os registros de conversas mostraram conteúdos inadequados, com Manoel solicitando fotos íntimas e compartilhando imagens de caráter sexual, além de oferecer produtos da famosa franquia Pokémon, que é o foco de sua atuação nas redes sociais.
Os investigadores também descobriram que o mesmo modus operandi foi utilizado por Manoel para abordar um menino de 11 anos, o que amplifica a gravidade das acusações. A coleta de provas se deu por meio de conversas gravadas pela própria vítima, o que foi fundamental para a confirmação das suspeitas levantadas contra o influenciador.
Apesar dos esforços da reportagem para contatar a defesa de Manoel, não houve resposta até o momento. Além disso, suas contas nas plataformas de redes sociais foram desativadas. Capitão Hunter, que contava com cerca de 1 milhão de seguidores e direcionava seu conteúdo principalmente para games e animações da franquia Pokémon, tem uma audiência majoritariamente composta por crianças e adolescentes. Ele também opera uma loja onde comercializa produtos relacionados ao seu conteúdo.
Esses acontecimentos levantam questões preocupantes sobre a segurança e a proteção de crianças e adolescentes na internet, um espaço onde a vulnerabilidade é uma preocupação constante.
