A Polícia Civil de São Paulo já havia decretado a prisão em flagrante e determinado o indiciamento de Henrique Marival de Sousa. Durante a investigação, a polícia apreendeu a arma do crime, uma pistola Taurus calibre .40, além de outros materiais como carregadores, coldre, cartuchos, estojos, fragmentos de projéteis, um aparelho celular do indiciado e um simulacro de arma de fogo encontrado em sua mochila.
De acordo com o boletim de ocorrência, o autor do crime preferiu permanecer em silêncio durante o interrogatório policial, sendo acompanhado por seus advogados. Testemunhas afirmaram que Henrique Marival de Sousa fazia parte da equipe de segurança da primeira-dama do município e foi um dos agentes anunciados para sair da equipe de segurança pessoal do prefeito e da primeira-dama.
Após uma reunião realizada pelo secretário para anunciar mudanças na equipe de segurança, onde Henrique foi informado que seria desligado, o crime ocorreu dentro da sala do secretário. O delegado responsável pelo caso, Daniel Alois Martins, apontou que, apesar dos indícios de motivação identificados nos depoimentos, ainda não é possível afirmar de forma definitiva a razão do crime.
A prefeitura de Osasco informou que o GCM manteve o secretário-adjunto como refém antes de efetuar os disparos, trancando as portas e montando barricadas. A negociação foi conduzida pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar, e o guarda civil se entregou por volta das 19h30. A investigação do caso continua para esclarecer os motivos e as circunstâncias do homicídio doloso, modalidade simples, cometido por Henrique Marival de Sousa.
