Após o cadastramento das famílias afetadas, a CDHU disponibilizou 704 habitações e ainda há vagas para novos cadastros. As obras de contenção estão sendo conduzidas pela Prefeitura de São Sebastião. A Associação de Moradores da Vila Sahy (Amovila) comemorou a decisão da Justiça, destacando a importância da participação da comunidade na discussão de projetos futuros.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) havia anteriormente solicitado a demolição de 893 residências, posteriormente reduzindo o pedido para 194 casas desocupadas e 172 imóveis situados em áreas de maior risco. A decisão recente de desistir da demolição abrange todos os imóveis, conforme confirmado pela CDHU.
Os moradores da Vila Sahy expressaram preocupação com as obras em andamento na região, apesar de reconhecerem sua importância. Muitos destacaram a incerteza e o medo gerado pela situação, especialmente diante das sirenes de alerta da Defesa Civil. No entanto, a comunidade se mantém resiliente e organizada para garantir uma reparação adequada após a tragédia ocorrida no ano anterior.
O governo de São Paulo, por meio da Defesa Civil, investiu em um novo radar em Ilhabela para monitorar as condições meteorológicas na região, priorizando a prevenção de desastres naturais. Com a modernização do monitoramento, espera-se uma maior eficácia na emissão de alertas e no planejamento de ações preventivas.
Apesar do progresso nas obras de contenção e drenagem, os moradores da Vila Sahy permanecem cautelosos e continuam buscando soluções para a segurança de suas famílias. A união da comunidade e a participação ativa na tomada de decisões demonstram a determinação dos residentes em reconstruir suas vidas e garantir um futuro mais seguro para todos.