O Ministério Público argumentou que as torcidas organizadas agem como verdadeiras facções criminosas, e o confronto entre torcedores do Palmeiras e do Cruzeiro resultou em um saldo trágico, com morte e diversos feridos. O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, enfatizou que esse tipo de episódio é inaceitável e representa uma séria ameaça à segurança pública e à convivência pacífica na sociedade.
O torcedor do Cruzeiro, de 30 anos, foi vítima de uma emboscada no ônibus da torcida organizada Máfia Azul por membros da Mancha Alvi Verde, na Rodovia Fernão Dias, próxima a Mairiporã, região metropolitana de São Paulo. A Polícia Civil está investigando o caso e já identificou parte dos envolvidos nessa ação criminosa.
A Federação Paulista de Futebol, em comunicado oficial, lamentou o ocorrido e ressaltou que o futebol nunca deve ser utilizado como desculpa para a prática de crimes. A Mancha Alvi Verde, por sua vez, negou qualquer envolvimento na emboscada e expressou solidariedade às famílias das vítimas, reforçando que a torcida não apoia a violência.
A decisão da FPF de proibir a entrada da principal torcida organizada do Palmeiras é uma medida extrema, mas necessária para garantir a segurança nos estádios paulistas. A investigação em andamento buscará identificar e punir os responsáveis por esse ato de violência, para que o futebol continue sendo um ambiente de paz, entretenimento e transformação social positiva.