Além de Dino e Zanin, a Primeira Turma do STF também conta com a participação de ministros renomados como Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A nova presidência de Flávio Dino traz consigo responsabilidades significativas, especialmente no que tange a definição das datas de julgamento para os réus envolvidos nas ações penais relacionadas às tentativas de golpe durante o governo de Jair Bolsonaro. Até o momento, um dos núcleos, que inclui o ex-presidente Bolsonaro e mais sete réus, já recebeu condenação. Os núcleos restantes, numerados de 2 a 5, ainda estão programados para serem julgados ao longo deste ano.
Flávio Dino tem um histórico notável, formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Antes de sua trajetória no Supremo, atuou como juiz federal e foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Ele também ocupou um cargo de destaque como chefe da Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sua entrada na política se deu em 2006, quando foi eleito deputado federal pelo Maranhão. Entre 2011 e 2014, Dino esteve à frente da Embratur, promovendo o turismo nacional.
Em 2014, foi eleito governador do Maranhão, sendo reeleito em 2018. Nas eleições de 2022, Dino conquistou uma vaga no Senado, mas optou por deixar essa posição para se tornar o ministro da Justiça no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em fevereiro de 2024, ele tomou posse como ministro do STF, após ser indicado pelo presidente Lula para preencher a vaga deixada por Rosa Weber.
A ascensão de Flávio Dino à presidência da Primeira Turma do STF marca um novo capítulo em sua carreira, que promete trazer novas perspectivas e desafios para a Justiça brasileira.