Justiça Federal condena brasileiros ligados a fornecedor de armas do PCC e CV após série de conversas comprometedoras.



A Justiça Federal na Bahia tomou uma importante decisão ao condenar três brasileiros por integrarem uma organização criminosa responsável pelo fornecimento de armas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho. Ricardo Rangel, conhecido como Sem Cabelo, Adilson de Souza, apelidado de Amigo Mina, e Edgar Espíndola, também conhecido como Chiva, foram apontados como membros desse grupo criminoso, responsável por negociar armas e munições.

Segundo a Polícia Federal, o líder do grupo é Diego Hernan Dírisio, ligado à empresa International Auto Supply S.A (IAS-PY), com sede em Assunção. As provas apresentadas pela Justiça Federal incluem conversas em que Ricardo Rangel negociava a compra de 12 pistolas com um intermediário do grupo de Dírisio, conhecido como Júlio Cantero, também conhecido como Taito. As mensagens trocadas entre os envolvidos mostravam planos para aquisição e revenda de armas de fogo, evidenciando a participação ativa dos condenados na organização criminosa.

Além de Rangel, Adilson de Souza Pereira também aparece nas conversas com Júlio Cantero, solicitando o envio de um vídeo de fuzil para ser incluído em um lote que também contemplava pistolas e outros fuzis. A análise policial destacou a importância da empresa de Diego Dírisio na importação exclusiva de determinados modelos de fuzis negociados na operação criminosa.

As mensagens também revelam a participação de Edgar Espíndola, o Chiva, nas negociações de armas com o intermediário do grupo. Em uma das conversas interceptadas pela PF, Chiva discute a quantidade e o tipo de armas que seriam adquiridas, demonstrando interesse em lucrar com as transações ilegais.

O desdobramento dessas operações criminosas levou à condenação dos três brasileiros, que foram considerados culpados por integrar uma organização criminosa e colaborar ativamente no fornecimento ilegal de armas de fogo. A decisão da Justiça Federal reforça o combate ao tráfico de armas e destaca a importância de investigações e operações que desarticulem esse tipo de atividade criminosa.

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