JUSTIÇA – Explosões ocorridas no STF revelam necessidade de responsabilização e preocupação com a democracia, afirma presidente Barroso.



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se pronunciou nesta quinta-feira (14) sobre as explosões que ocorreram na frente da sede do tribunal, destacando a gravidade do atentado e a necessidade de responsabilização daqueles que atentam contra a democracia no Brasil.

Durante a abertura da sessão, Barroso ressaltou que as explosões são um reflexo da tentativa de deslegitimar a democracia no país. Ele enfatizou a importância de se analisar a periculosidade das pessoas com as quais a Corte tem lidado e destacou a necessidade de uma profunda reflexão por parte da sociedade sobre a atual situação do país.

Além disso, o presidente do STF também abordou os atos golpistas ocorridos em janeiro e se posicionou contra a possibilidade de anistia aos condenados pela Corte. Ele alertou que o incentivo a comportamentos absurdos sem a devida punição pode gerar repetições prejudiciais à democracia.

O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, também se pronunciou sobre as explosões, destacando que esse tipo de ataque não se trata de um fato isolado. Mendes atribuiu o crescimento do discurso de ódio, fanatismo político e desinformação ao governo anterior, de Jair Bolsonaro, e defendeu a regulação das redes sociais como forma de combater essa tendência.

Na mesma linha de Barroso, Mendes rejeitou a possibilidade de anistia aos condenados pelos ataques ocorridos em janeiro, ressaltando a importância de revisitar os fatos e promover um debate racional sobre a defesa das instituições e a regulação das redes sociais.

As imagens das câmeras de segurança do STF mostraram o momento em que Francisco Wanderley Luiz lançou artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça e, em seguida, acendeu outro explosivo em seu próprio corpo. O carro do agressor também explodiu no estacionamento próximo ao prédio da Corte.

Em meio a essas preocupações e desafios, as autoridades e a sociedade brasileira se veem diante da urgência de promover a segurança das instituições democráticas e combater quaisquer atentados que busquem minar os pilares do Estado de Direito.

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