A cirurgia será realizada sob anestesia geral e tem previsão de duração de aproximadamente quatro horas. Segundo os médicos, uma análise sobre a necessidade de um bloqueio anestésico do nervo frênico será feita durante a internação. Esse bloqueio é considerado uma medida para aliviar os episódios de soluço que o ex-presidente tem relatado, um problema que remonta às complicações gastrointestinais decorrentes da facada que sofreu em 2018.
Apesar de estar sob cuidados médicos para uma cirurgia de rotina, a situação de Bolsonaro é complexa, dado que ele cumpre uma pena de 27 anos e três meses de prisão em decorrência de condenações relacionadas a uma tentativa de golpe. O procedimento cirúrgico foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), refletindo a combinação de cuidados médicos com as exigências legais sobre sua custódia.
Na manhã da quarta-feira, Bolsonaro foi transportado sob escolta da Polícia Federal, a partir da Superintendência da PF em Brasília, até o hospital. Ele chegou ao local por volta das 9h30, acompanhado de sua esposa, Michelle Bolsonaro. Durante a internação, a segurança será rigorosa, com vigilância 24 horas, presença de dois agentes de segurança na porta do quarto e ainda equipes supervisionando tanto a área interna quanto a externa do hospital, seguindo as determinações do STF.
A recuperação pós-operatória e a observação clínica serão de extrema importância, dada a complexidade da situação de saúde do ex-presidente e a necessidade de garantir sua segurança e bem-estar durante o tratamento. A expectativa é que o procedimento ocorra sem complicações e contribua para uma melhora na qualidade de vida de Bolsonaro.







