A notícia da concessão da prisão domiciliar foi confirmada pelo advogado Samir Mattar Assad, responsável pela defesa de Guaranho. A decisão foi motivada por um pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do acusado, alegando que ele precisa de tratamento de saúde. Durante o período em que estiver em prisão domiciliar, Guaranho será monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica.
As investigações apontam que Guaranho provocou a vítima durante uma festa de aniversário com temática petista, tocando músicas em alusão ao então presidente Jair Bolsonaro. O confronto entre os dois resultou em tiros disparados e a morte de Marcelo Arruda. Guaranho ficou ferido durante o incidente e precisou ser internado em uma UTI.
Após se recuperar, o ex-policial penal foi preso e posteriormente denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado, com as qualificadoras de produção de perigo e motivo fútil. Os advogados que representam os familiares de Marcelo Arruda manifestaram angústia com a decisão de soltura de Guaranho, que está previsto para ser julgado pelo Tribunal do Júri em fevereiro de 2025.
A defesa da família da vítima expressou a esperança de que o acusado cumpra sua futura pena e não tente se furtar da responsabilidade pelo crime cometido. A tristeza e a angústia são sentimentos presentes diante da notícia da soltura de Guaranho, enquanto a família de Marcelo Arruda ainda sofre com a perda irreparável causada pelo crime brutal.