Os advogados de Torres apresentaram a solicitação ao relator do caso, Ministro Alexandre de Moraes. Destacaram que a defesa pretende interpor um novo recurso contra a sentença até o dia 3 de dezembro. No entanto, caso o STF decida pelo cumprimento imediato da pena, solicitaram que a execução ocorra em um local que assegure a segurança de Torres, preferencialmente na Superintendência da PF ou no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar, dado o histórico do ex-ministro na carreira de delegado da PF.
Os advogados também enfatizaram que Torres já enfrentou ameaças de morte durante seu exercício como secretário de Segurança e que, atualmente, está sob tratamento para depressão. Essa situação foi utilizada para justificar o pedido de que o cumprimento da pena ocorra em um ambiente que garanta sua proteção.
É importante lembrar que em 14 de setembro, a Primeira Turma do STF ratificou a condenação de Torres, do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros co-condenados envolvidos no mesmo processo. A decisão gerou expectativas em torno de possíveis novos recursos por parte das defesas, tentando evitar a execução imediata das penas. O prazo para a apresentação dessas contestações se encerrava na mesma segunda-feira, às 23h59, aumentando a tensão em torno deste caso que segue sendo objeto de grande abertura no cenário político brasileiro. O desfecho desta história ainda está por vir e poderá ter implicações significativas na política do país.
