A situação de Vasques se agravou na última sexta-feira, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva do ex-diretor. A decisão ocorreu após ele romper a tornozeleira eletrônica que utilizava e escapar para o Paraguai. A medida de monitoramento havia sido imposta para que ele cumprisse prisão domiciliar, mas a situação tomou um rumo inesperado quando sua tornozeleira parou de emitir sinal por volta das 3h da madrugada de quinta-feira, 25 de outubro. Agentes da Polícia Federal foram até sua residência, em São José, Santa Catarina, e confirmaram que ele não estava mais no local.
A fuga de Vasques ocorreu em um momento crítico, uma vez que ele enfrentava acusações severas e sua tentativa de evasão chamou a atenção das autoridades. Com a ruptura do equipamento de monitoramento e a subsequente fuga, as autoridades se mobilizaram rapidamente para localizá-lo. Após a detenção no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, a polícia paraguaia colaborou com a PF para que ele fosse trazido de volta ao Brasil.
Silvinei Vasques, agora em Brasília, aguarda os desdobramentos legais de seu caso, que está cercado de implicações políticas e institucionais. A transferência para a capital federal representa um novo capítulo em um processo já controverso. As investigações em torno de sua conduta e as revelações em curso continuarão a ser acompanhadas de perto pela sociedade e pelos especialistas em Direito.
