Agora, Vasques encontra-se preso na Penitenciária da Papuda, especificamente no 19º Batalhão da Polícia Militar, conhecido como “Papudinha”, onde também está detido o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A custódia ocorre após sua detenção na sexta-feira, 26, no Paraguai, quando ele tentava embarcar para El Salvador com um passaporte falso.
O ex-diretor, condenado a 24 anos e 6 meses de reclusão devido a sua participação na chamada trama golpista, havia sido colocado em prisão domiciliar, mas conseguiu romper a tornozeleira eletrônica e abandonar o território brasileiro durante as festas de Natal. A fuga foi detectada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventiva de Vasques após tomar conhecimento do ocorrido.
Conforme informações da PF, a tornozeleira do ex-diretor deixou de emitir sinal de GPS por volta das 3h da madrugada do dia 25, o que levou os agentes a verificarem sua residência em São José, Santa Catarina, onde descobriram sua ausência. Imagens de câmeras de segurança do prédio mostraram Vasques no apartamento até as 19h22 na véspera de Natal, carregando bolsas em um carro. Ele foi identificado usando uma calça de moletom preta, uma camiseta cinza e um boné preto.
Informações adicionais indicam que Vasques também levou consigo um cachorro da raça Pitbull, sacos de ração e tapetes higiênicos durante sua fuga. Essa série de eventos gera não apenas uma atenção direta ao caso de Vasques, mas também levanta discussões mais amplas sobre a segurança e a eficácia do sistema de monitoramento de pessoas em situação de pena.
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