Vasques foi capturado em um aeroporto paraguaio quando tentava embarcar para El Salvador. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que, durante o segundo turno das eleições, realizado em 30 de outubro de 2022, ele esteve à frente de um grupo que utilizou forças policiais para minar a participação de eleitores que apoiavam Luiz Inácio Lula da Silva, o adversário político de Bolsonaro. Os relatos também mencionam que Vasques estava presente em uma reunião no 19 de outubro de 2022, onde strategies foram traçadas para impedir o voto desses eleitores, e durante a qual afirmou que “havia chegado a hora de a PRF tomar lado na disputa”.
A defesa de Silvinei Vasques, durante o julgamento no STF, argumentou que ele não havia agido para interferir no trânsito de eleitores favoráveis a Lula. Entretanto, as evidências apresentadas durante o processo contradizem essa narrativa, levando à sua condenação em uma ação que envolveu outros réus considerados parte do chamado Núcleo 2 da trama golpista.
Vasques havia sido preso preventivamente em agosto de 2023 e permaneceu sob custódia por cerca de um ano até que recebeu liberdade provisória, imposta com restrições como o uso de tornozeleira eletrônica e a suspensão de seu passaporte. No entanto, informações divulgadas indicam que ele conseguiu deixar o Brasil sem autorização judicial, rompendo a tornozeleira, e já estava detido no Paraguai com um passaporte paraguaio falsificado.
A Polícia Federal (PF) não se manifestou sobre os desenvolvimentos recentes do caso, e tentativas de contatar a defesa de Vasques para obter uma declaração não tiveram sucesso. A situação permanece em aberto, com novas informações aguardadas para esclarecer os detalhes dessa prisão e as condições em que ocorreu.







